08 março 2011

Palavra do Senhor

Ao contrário da corrente vigente, que se foca no mito urbano que é as mulheres terem o seu apogeu de beleza ali por volta dos vinte e cinco-trinta anos, a minha perspectiva sobre essa interessante temática é, como de costume, contrária à moral comum, defendendo eu, com o suporte de matéria vária de estudo, que a beleza de uma mulher, pelo menos aquele tipo de beleza capaz de me interessar, tem um nível zero ali por alturas dos vinte e cinco anos e se desenvolve em crescendo, como o Bolero de Ravel, até cerca de uma idade que não vou aqui quantificar, por respeito ao meu target de leitoras mais sénior, acrescentando-se a essa idade mais dois anos no caso de ela ser boa jogadora de xadrez.

O que acontece é que, se algumas mulheres perseguem este desiderato do nirvana da beleza, sem atropelos à verdade dos factos, mantendo um equilíbrio no desenvolvimento psicomotor que as conduzirá a uma beleza fulminante ali por volta da idade da Isabelle Adjani, outras investem no cavalo errado, cuidando que lhes é mais favorável manterem-se numa adolescência tardia e eterna, mascando pastilha elástica de forma a que o próprio Jorge Jesus se sentiria incomodado, adoptando um comportamento a que a própria miudagem da EB+S da Rinchoa chamaria de desviado ou ainda sendo desagradáveis com as pessoas, ameaçando mostrar o decote por tudo e por nada, o que não pode deixar de nos encher a todos de comiseração pela desgraça alheia.

Dito isto, e para que prossigamos todos numa harmonia que a todos nos conforta e é desejável, prossigamos então com os ensinamentos a que este blog habituou os seus fiéis.

3 comentários:

  1. Sempre considerei que a beleza das mulheres tinha o seu pico a partir dos trinta, dependendo de vários factores. Agora que estou nos 29 começo a dar razão ao mito urbano dos 20 e a pensar que se calhar já me passou... mas isso sou eu que sou pessimista!

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  2. Concordo com as sábias palavras apenas considerando que uma boa jogadora de xadrez merece mais do que dois anos.

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  3. Anónimo8.3.11

    Sultan Khan era servo de um marajá do Punjabe. Ganhou o campeonato de xadrez das Índias, foi sagrado campeão do Império Britânico e teve o primeiro lugar em Cambridge, no respectivo campeonato.
    Num torneio em Inglaterra, o marajá convidou para um jantar os principais participantes e há relatos do embaraço que foi serem servidos por um criado que era, tal como eles, grande-mestre de xadrez!
    Recusou-se a ensinar xadrez aos filhos.
    Para lá de não falar inglês, Sultan Khan tinha uma particularidade rara entre os grandes mestres internacionais: era...analfabeto!

    Maria Helena

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