07 março 2011

De as coisas serem como são

Esta problemática do Falâncio ganhar o Festival da Canção, coisa que tive que visualizar com os meus próprios olhos, acedendo às maravilhas da tecnologia que me permitem ver em diferido aquilo que nem sequer sei que está a acontecer em directo, é dolorosa para os Nunos Norte desta vida, um homem ali a trabalhar na dureza nos arranjos, a escolher o acorde certo e a musicar a letra perfeitinha e depois chegam uns tipos que se vê a léguas que nem ensaiaram em condições, a música logo se vê como é que sai, podiam estar ali como noutro lado qualquer e acabam mesmo por limpar a coisa, nem lhes apetecia muito, mas já agora cá vai disto, olha, já está.

(como nos blogs, certo?...)

(piscando o olho)

(ah, e enrolando um cigarro, claro, temos que alimentar o mito urbano)

3 comentários:

  1. Bolas... e agora? De facto a tradição já não é o que era, ou estamos apenas todos fartos de andar a toque de meia duzia de "pros" que nos guiam bravamente, com ou sem "fmis"... Um Falâncio para o Parlamento depressa, temos mais e melhor para oferecer do que o Brasil ofereceu este ano à politica...

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  2. De improviso e sem grandes obsessões pelo rigor a coisa corre sempre com mais alma. Palavra de Patife. ;)

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  3. Aquilo até é insultuoso para os verdadeiros artistas.

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