Provocação, ofereço-lhe Sepúlveda. "Nome de Toureiro".
22 fevereiro 2011
Espírito de Natal (capítulo da Provocação)
Iniciei-me nas leituras da Provocação nos tempos em que se acedia directamente ao blog sem passar pelo paternal aviso que nos informa que estamos a caminho da perdição se dissermos que compreendemos e pretendemos continuar, sempre me apeteceu ter uma antecâmara assim, as pessoas entravam no Pipoco, mas eram barradas, alto lá, para se entrar aqui tem que se compreender, mas, dizia eu, desde esses tempos que eu leio a Provocação, ela contava que fazia e acontecia e eu ficava ali a ler as entrelinhas e a pensar que aquilo estava muito bem escrito, que a Provocação tanto podia escrever sobre como tinha estraçalhado o coração do tipo das fotocópias que só tinha passado por ali para dizer que já estava tudo a funcionar, como podia escrever relação da queda da produção de batata no Turquemenistão e a sua relação com o degelo do Sahara, a coisa saía-lhe bem escrita e com a sintaxe muito bem arrumadinha.
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Caro Pipoco:
ResponderEliminarHonradíssima pela sua lembrança. Fico, no entanto, curiosa do motivo de ser esta a obra escolhida e não outra. Fico então, por acreditar na ausência de resposta sua, a regozijar-me com a pontualidade das coincidências. Ou isso ou com a sua inexistência e passarem então a ser incidências. Adiante, achei engraçado essa sua visão acerca de mim, de achar que vejo o mundo a partir do "efeito borboleta" e confere (ou com jeitinho a chamar-me apanhada sendo que ainda assim o faz que nem um cavalheiro e não posso deixar de me sentir ruborizada perante o cuidado.)
Pipoco, aqui entre nós, o tipo das fotocópias era um cabotino invertebrado que mais não merecia que ser desprezado entre Xerox e HP brulhentas.
Oh, temos Strauss, dançamos?
Prvocação, "Nome de Toureiro" porque a Juan Belmonte estavam sempre a confundi-lo com outro Juan Belmonte, toureiro famoso. Achei que se aplicava bem, haverá quem confunda a sua escrita com outra coisa qualquer que não é o que você escreve.
ResponderEliminarProvocação: é uma óptima oferta. É um dos meus livros favoritos do Sepúlveda. AnaDD
ResponderEliminarElegante, um cavalheiro polidíssimo que não saberia deixar-me pendurada tal o seu compromisso com a cordialidade. Deixe-me, no entanto, ser abusiva na curiosidade e tentar aprofundar acerca do que é o que escrevo? E a quem confunde, confunde porquê? Não faço ideia do que pensam que não entro nos jogos paralelos de alcova geradores de alianças e guerrilhas. Querendo iluminar-me seja, por favor, então lanterna que acompanharei o foco ou, Pipoco, estará a querer entrar no jogo do mistério sem cartas na mão mas a fingir ter um flush? Desafio-o a surpreender-me. Ou a deixar-se ficar quieto que o dealer ainda não reparou que só está a querer ganhar umas fichas com a nossa desistência.
ResponderEliminar*afinal a sua escolha era apenas uma coincidência...
Não aprecia Strauss? Talvez Vivaldi? Dançamos?