A ideia inicial era vir aqui. armada em chica-esperta e, assim como quem não quer a coisa, lançar uma ou duas frases inteligentes inspiradas em algo que outra pessoa escreveu ou, até mesmo, fazer um copy paste que sempre me dava menos trabalho. A ideia seria fazer-lhe crer que até sou o máximo, apesar dos recadinhos que mando lá no blogue. Bom, até sou, mas guardo isso para mim. Podia, Pipoco, revelar-lhe de forma dissimudada que sou o charme em pessoa, que sim, até bebo vinho tinto do bom e que há sempre champanhe cá em casa. Podia causar boa impressão com o meu humor refinado e óptimo sentido de oportunidade. Podia vir aqui dar o ar da minha graça, deixar um comentário de duas, três linhas no máximo, fazer por criar uma certa empatia, do género "Uau! Eu penso exactamente assim, porque é que não consigo escrever como o Pipoco? Mas concordo totalmente!!! Não é o máximo?" (não esquecendo de usar aquela praga de caracteres para demonstrar o grande sorriso que tenho nas trombas, assim, =). Até podia, Pipoco, falar de factos da minha vida que tornam a minha existência em algo fantástico, continuar a (tentar) lançar charme, que isto pedra mole em pedra dura, tanto bate até que fura, até lhe toldar por completo o raciocínio e de repente me tornar numa gaja irresistível e misteriosa e, claro, inacessível. Podia, Pipoco. Até podia contar-lhe, assim em jeito de confidência, que me preparo para ver um filme daqueles que toda a gente conhece e que não há ninguém que não goste. Com uma de tal de Hepburn. Creio que é isso. Só gosto mesmo dos olhos. E da franja, pronto. Mas na verdade, Pipoco, aquilo que vou ver é um filme de terceira categoria, não costumo ter champanhe em casa e o Cartuxa acabou. Sempre podia comer pipocas. O milho que tinha no armário passou de validade... Podia vir aqui só por vir, levantar o braço direito e dizer "Presente!", na tentativa algo frustrada de mostrar ao mundo virtual que existo. Podia isso tudo e muito mais, Pipoco. De momento, não me lembro sequer daquilo que queria escrever antes mesmo de começar a fazê-lo. Fico-me, então , pelo básico. Aquilo que de uma forma muito suscinta ou algo atabalhoada lhe queria, quero e vou dizer é que lhe acho uma certa graça. Dei por mim a rir às gargalhadas. Gosto da sua personagem. Do seu heterónimo. Humor certeiro, sarcástico, sem roçar o vulgar, sem facilitar.
Apesar de ter nascido de uma aposta, continue. Este blogue é uma lufada de ar fresco, caro Pipoco. Tudo o que, de resto, escrevi nas linhas anteriores não passa de uma maneira um tanto afásica de lhe dizer isso mesmo. Que lhe acho graça.
* Por razões óbvias, uma das quais o tamanho do texto, compreendo que o meu comentário não seja aceite e não passe a fazer parte daquela verdadeira preciosidade que são a caixinha dos comentários. Oh que aborrecido! Passou, no entanto, a ideia, Pipoco. Isto se não adormeceu depois da primeira linha.
mas eu acho que o pessoal até gostava de saber quem é a excepção :)
ResponderEliminarJá somos 2. :)
ResponderEliminarMas eu vou voltar ao outro registo.
eu, estou a escrever pior?
ResponderEliminarNão Pilar. Apenas está a escrever diferente. E o Pipoco apenas está a ser provocador.
ResponderEliminarPipoco:
ResponderEliminarA ideia inicial era vir aqui. armada em chica-esperta e, assim como quem não quer a coisa, lançar uma ou duas frases inteligentes inspiradas em algo que outra pessoa escreveu ou, até mesmo, fazer um copy paste que sempre me dava menos trabalho. A ideia seria fazer-lhe crer que até sou o máximo, apesar dos recadinhos que mando lá no blogue. Bom, até sou, mas guardo isso para mim.
Podia, Pipoco, revelar-lhe de forma dissimudada que sou o charme em pessoa, que sim, até bebo vinho tinto do bom e que há sempre champanhe cá em casa. Podia causar boa impressão com o meu humor refinado e óptimo sentido de oportunidade. Podia vir aqui dar o ar da minha graça, deixar um comentário de duas, três linhas no máximo, fazer por criar uma certa empatia, do género "Uau! Eu penso exactamente assim, porque é que não consigo escrever como o Pipoco? Mas concordo totalmente!!! Não é o máximo?" (não esquecendo de usar aquela praga de caracteres para demonstrar o grande sorriso que tenho nas trombas, assim, =). Até podia, Pipoco, falar de factos da minha vida que tornam a minha existência em algo fantástico, continuar a (tentar) lançar charme, que isto pedra mole em pedra dura, tanto bate até que fura, até lhe toldar por completo o raciocínio e de repente me tornar numa gaja irresistível e misteriosa e, claro, inacessível. Podia, Pipoco. Até podia contar-lhe, assim em jeito de confidência, que me preparo para ver um filme daqueles que toda a gente conhece e que não há ninguém que não goste. Com uma de tal de Hepburn. Creio que é isso. Só gosto mesmo dos olhos. E da franja, pronto. Mas na verdade, Pipoco, aquilo que vou ver é um filme de terceira categoria, não costumo ter champanhe em casa e o Cartuxa acabou. Sempre podia comer pipocas. O milho que tinha no armário passou de validade...
Podia vir aqui só por vir, levantar o braço direito e dizer "Presente!", na tentativa algo frustrada de mostrar ao mundo virtual que existo. Podia isso tudo e muito mais, Pipoco. De momento, não me lembro sequer daquilo que queria escrever antes mesmo de começar a fazê-lo. Fico-me, então , pelo básico. Aquilo que de uma forma muito suscinta ou algo atabalhoada lhe queria, quero e vou dizer é que lhe acho uma certa graça. Dei por mim a rir às gargalhadas. Gosto da sua personagem. Do seu heterónimo. Humor certeiro, sarcástico, sem roçar o vulgar, sem facilitar.
Apesar de ter nascido de uma aposta, continue. Este blogue é uma lufada de ar fresco, caro Pipoco.
Tudo o que, de resto, escrevi nas linhas anteriores não passa de uma maneira um tanto afásica de lhe dizer isso mesmo. Que lhe acho graça.
* Por razões óbvias, uma das quais o tamanho do texto, compreendo que o meu comentário não seja aceite e não passe a fazer parte daquela verdadeira preciosidade que são a caixinha dos comentários. Oh que aborrecido! Passou, no entanto, a ideia, Pipoco. Isto se não adormeceu depois da primeira linha.
Olhó bitaite fresquinho!
ResponderEliminarO Pipoco sabe assá-las tão bem..
ResponderEliminar[as castanhas, entenda-se]
O segredo é escrever um lixo desde o primeiro momento. Se não mudares, não pioras, se mudares só podes melhorar...
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