19 novembro 2010

Post das oito

Em verdade te digo, Ruben Patrick, não te leves muito a sério, inventa um ar cuidadosamente decuidado, treina o teu melhor ar de cachorrinho abandonado, faz de conta que precisas desesperadamente que tomem conta de ti, lê Milan Kundera e Paul Auster, ouve Cecilia Bartoli e Chopin, escuta-as com atenção, pergunta-lhes a que sabe a língua delas e, no fim, agradece-me ter-te ensinado estes saberes.

9 comentários:

  1. Ar de cachorrinho abandonado costuma surtir efeito em cachorros de quatro patas. O meu que o diga. Talvez não fosse má ideia, antes de mais, mudar de nome. Um "o meu nome é Ruben Patrick" é coisa para deixar uma mulher em pânico.

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  2. Tu já tinhas escrito isto ó Pipoco! Isto assim não vale.

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  3. Dança, ensinei ao Ruben Patrick nunca se apresentar com os seus nomes próprios (para elas, será sempre o Benoliel de Vasconcellos)

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  4. (anouc, a parte do perguntar "a que sabe a tua língua?", assim a meio de uma conversa sobre a maçada que é a cimeira da NATO é nova.

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  5. Sendo que o ponto chave é, Ruben Patrick, a questão sobre ao que sabe a lingua delas.

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  6. Anónimo19.11.10

    Pergunta-lhes a que sabe a língua delas??? Blhec!
    Ruben Patrick, filho, o Pipoco quer-te tramar!

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  7. "(...)a que sabe a língua delas"??? Que tabasquisse! Com quem é que o menino se anda a dar?

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  8. Pipoco, Pipoco... Tinha uma estima enorme por si, o Pipoco tinha uma pontuação elevada na minha consideração (vá, isso não mudou muito) mas Benoliel?! O "de Vasconcellos" não está mal, se fosse "e Vasconcellos" também seria aceitável. Agora, fico a pensar, deixar escapar no meio de um suspiro um "ai Benoliel!", não soa bem, não senhor. Eu sei que o Pipoco é capaz de melhor, relembro-lhe as primeiras linhas deste comentário. Em todo o caso, quando travar novamente conhecimento com um homem para além de uma análise aos dentes e aos sapatos também vou começar a pedir o BI. Só para prevenir... Creio que ler uma coisa destas pouco depois de acordar vai deixar-me o resto do dia traumatizada.

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  9. Estava ali a meio de uma coisa e ainda voltei aqui para perguntar-lhe uma coisa. O Pipoco, que se diz sapiente no que concerne o vasto universo feminino, pode dizer-me que tipo de mulher pode gostar de um homem que faz ar de cachorrinho abandonado? Isto deixa-me algo confusa... Outra dúvida: é certo que o ouvido pode educar-se, e alguém que não saiba o que é música clássica pode tornar-se apreciador da mesma, mas será que pode um rafeiro tornar-se num cão com pedigree? São as minhas dúvidas existenciais matinais.

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