16 novembro 2010
Dos pormenores
O Zé Luís Peixoto apanhou o mesmo voo que eu, o Joaquim (Pina Moura) e aquele rapaz dos bancos, o João Talone também vieram, mas esses são habituais, o Zé Luís é que não, e vinha o Zé Luís a ler um livro em inglês e o marcador com que marcava as páginas era o marcador que vem com o "Livro", o último do Zé Luís, e eu achei que podia aqui dissertar sobre o Zé Luís Peixoto ler livros em inglês e usar como marcador o que vem com um livro seu, podia aqui fazer uma belíssima análise psicológica da densidade deste quadro, mas depois aconteceu que o Zé Luís guadou o queque que vinha com a ração de combate que as meninas da tap distribuíram, reparem, o Zé Luís aparentemente atribuiu valor nutricional relevante ao queque, de tal forma que, tudo indica, o ingerirá mais tarde, talvez durante esta madrugada, enquanto escreverá o seu novo livro e toda a dramaticidade da cena se esvaiu e eu decidi que estou capaz de não comprar o próximo livro do Zé Luís Peixoto, aquele que ele escreveu enquanto comia o queque da comida de avião.
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Era de que, o queque?
ResponderEliminarE eu, nesta narrativa, só consigo reparar no pormenor do Zé Luís a "guadar" o queque.
ResponderEliminarQuando um escritor intitula um livro seu com o criativo titulo de "Livro", penso que isso é o bastante para condensar qualquer opinião que eu possa ter acerca do autor.
ResponderEliminarQuanto ao queque, desconfio que será cobaia de um "cupcaking". Pobre coitado!
Mas afinal qual é o problema de o Zé Luís Peixoto comer um queque? E de usar o marcador do livro dele para marcar o livro que está a ler?
ResponderEliminarSe for como eu, apesar de num dia ter uma montanha enorme, no dia seguinte já só sabe de um.
Oras... estamos outra vez sem assunto?
ResponderEliminarA porra do queque não interessa nem ao menino Jesus, já a roupa ou os sapatos do Zé Luís, que nem sequer são mencionados... é que nem ao de leve! bah
Eu a dizer bem deste blogue e ele a começar a irritar-me por não fazer pontos finais. Mas a vida é assim.
ResponderEliminarOra, o Pipoco tem uma vida tão emocionante que, ao pensar no marasmo da minha, ainda não sei se o melhor não será mandar-me da ponte abaixo. Ou dar um tiro nos cornos, pode ser que assim a coisa fique arrumada mais rapidamente. Pensando melhor, talvez o queque que o Zé levou para comer em casa, enquanto escreve o novo livro, fosse um daqueles que eu fiz e deva repensar tudo outra vez. Mas isto é só um pormenor.
ResponderEliminarEu tenho para mim que ele vai assoar-se ao queque e depois oferecer a uma amiga como sendo um cupcake.
ResponderEliminarQue claro vai delirar e espumar-se da boca só ao avistar um cupcake.
O Zé Luís é um brincalhão...
Esse Peixoto anda a viajar demais:
ResponderEliminarhttp://afeiradasvaidades2.blogspot.com/2010/10/mundo-piqueno.html
Fez-me lembrar aquelas pessoas que (antes das portagens nas SCUT) a caminho do Sul desviavam na A29 (ou lá como se chama) para poupar 0,50 € em portagens, que por sua vez iriam ser divididos pelas 5 pessoas que iam no carro. True story.
ResponderEliminarEra o de noz ou o de chocolate?
ResponderEliminarEle guardou o queque e comeu a sandes??? Homem de coragem! :D
ResponderEliminarNada de estranho. é sobejamente conhecida a excelente qualidade dos "queques da TAP".
ResponderEliminarÀs vezes como-os.
Já o Peixoto, ponho à beirinha do prato.
Eu também quero viajar assim. Ou melhor, trabalhar para a TAP.
ResponderEliminarO José Luís Peixoto é um escritor. E isso é algo que tu, Pipoco, nunca serás. Nem que comas todos os queques da TAP.
ResponderEliminarAh, não sabia que o Quim (Pina Moura) tinha ido a Madrid.
ResponderEliminarCurioso...eu também já o encontrei uma vez no supermercado a escolher fruta...e outra vez no macdonalds xD
ResponderEliminaroh-meu-deus!! :)
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