E agora ouvíamos as Variações Goldberg, havia de ser o meu vinil do Glenn Gould, eu dizia-te que as Variações Goldberg me davam insónias e tu não perceberias o subliminar, pedias-me para jogar poker, eu baralhava as cartas como te baralho as emoções, só que havia de dar-te um full house de reis e valetes, tu apostavas tudo e perdias, uma mão com full house de reis e valetes ganha quase sempre, mas estás a jogar comigo e fui eu quem baralhou o jogo, tenho um royal flush com cartas de ouros, mostro-te o jogo, afinal pagaste para ver, que importa?, abríamos um Collares tinto, do ano em que tu nasceste, substituíamos as Variações Goldberg por Keith Jarrett, aproveitava e preparava-te uns revueltos de setas, tempereraria com flor de sal, perguntavas-me o que estou a ler, falava-te de Dostoievsky, o Jogador, ririas, que mais havia de ser?, jogávamos outra vez e eu deixava-te ganhar. Para variar.
(a seguir: Post para trinta comentários, mais coisa menos coisa)
Pipoco menospreza a sua audiência. Não vale mais que cinco comentários porquê? Talvez por ser tão machista, talvez por exibir alguma cultura, talvez pelo título a desviar atenções... Enfim, aqui fica o primeiro.
ResponderEliminarComentários para que vos quero!
ResponderEliminarMaria, obrigado por ter participado neste maravilhoso espaço de interacção.
ResponderEliminar(ALGUMA cultura? Isto foi escrito enquanto lia Kant, com Grieg como música de fundo!)
(os meus comentários não contam para as estatísticas)
E qual das gravações das Variações Variações Goldberg por Glenn Gould, já agora? :)
ResponderEliminarO título fez o post. Ambos sabemos esse triste facto. E este post vai ter mais de 5 comentários sim. Por causa do título, claro.
ResponderEliminarNão conheço os senhores de quem falas no primeiro paragrafo e já não vejo um disco de vinil, desde sei lá quando.
ResponderEliminarJogo de Cartas é mais bisca lambida e Kant, ui! Já não lhe ponho a vista desde o 12º ano!
Posto isto, espero pelo próximo post, que espero seja sobre bolos, ou cenas desse género.
Lance lá o concurso das rimas que eu patrocino a psicoterapia...
ResponderEliminarJá lhe estragaram as contas!
ResponderEliminarGanhei 50 Euros a jogar poker ontem, mas para Variações, prefiro António.
ResponderEliminarNão tem o mesmo glamour cultural, mas tem um penteado melhor.
Cá vai mais um, eu que sou acabadinha de chegar aqui... gostava de lhe dizer qq coisa de grande originalidade sobre o blog, mas só me ocorre a pobreza do lugar-comum: acho-o belíssimo e, por isso, PARABÉNS, desta vez, sim, pela originalidade!
ResponderEliminarP.S.1 Belo post, desafiador!
P.S.2 Que triste dia o de ontem, ninguém suporta as fanfarronadas dos "meninos da luz" (que me perdoe o colégio militar!)
Gena
Pipoco, não seja mentiroso. Diz que escreveu o post enquanto lia. Sendo o Pipoco um homem e implicando as suas afirmações duas acções simultâneas, está claro como Voss que nos mente: toda a gente sabe que os homens são capazes de fazer uma, apenas uma, coisa de cada vez.
ResponderEliminarE, by the way, se ainda sei contar, e não tem mais comentários pendentes de aprovação, o meu comentário (logo a seguir ao da Rachel) é o sexto (excluí o seu).
Sete comentários, pimbas!!
ResponderEliminar:P
Já era tempo de alguém se chegar à frente com este tipo de estudos sociológicos e estatísticas de blogs.
ResponderEliminarÉ algo que eu acho mesmo interessante.
Obrigada, Pipoco :)
É só para lhe estragar a estatística.(mau feitio,dizem alguns)
ResponderEliminarTsss, tsss... Com alternância cíclica de tempos verbais, alusões a músicas sem letra, menção a homens com nomes terminados em _sky ou _rov e referência a vinhos do Eça... também eu!
ResponderEliminarAgora quero ver-te a escrever um post normalzinho, mesmo normalzinho e teres pouquinhos comentários! Para isso não és tu homem suficiente, pois não ó Pipoco?
Pfffffff...
;)